Para o ingressar na graduação francesa, o estudante brasileiro precisa ter nível intermediário de francês e a aprovação no vestibular de uma instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação) na mesma área de estudos que pretende cursar na França.
A seleção para ingresso ao primeiro ano da graduação na universidade é realizada apenas uma vez ao ano, por meio de um procedimento padrão, válido para todas as universidades e regulamentado pelo ministério francês das relações exteriores. As datas de inscrição geralmente são entre novembro e fevereiro.
Quem tiver concluído o ensino superior pode se candidatar a um mestrado e depois ao doutorado.
O ensino superior na França tem vários sistemas paralelos. Depois de concluir o ensino médio, o estudante pode escolher ingressar em uma universidade, instituto universitário, “brevt tecnológico” ou nas escolas preparatórias para as “Grande École”.
Nas universidades são oferecidos cursos mais teóricos; em 5 anos o aluno já sai com o mestrado.
As “Grandes Écoles” são voltadas para a prática profissional, em geral para quem quer ser engenheiro e afins.
São conhecidas por submeterem os candidatos a um rigoroso processo de admissão e por fazer política de relacionamento e transferência de tecnologia com as empresas.
Seus cursos têm em média, dois a três anos de aulas intensivas de conhecimento básico, depois o aluno começa a cursar as disciplinas específicas da carreira escolhida. A nota do aluno nesta fase determinará a escola que poderá estudar por mais três anos até a formatura.
Uma das mais famosas é a ENA, que forma todos os políticos franceses, que geralmente já são formados em Direito ou Economia.
O país abriga importantes instituições de ensino superior, como Escolas Politécnicas, Sorbonne, Instituto de Estudos Políticos de Lyon, Bordeaux, Chambéry, Grenoble Universités, Aix-Marseille e Toulouse.
Apesar do ensino relativamente barato, estima-se que o orçamento mensal de um estudante na França varie entre €600 e €1.000. Para auxiliar nos custos de vida, os intercambistas tem autorização para trabalhar até 17h horas e meia por semana.
Em compensação, todos os estudantes, incluindo estrangeiros, podem solictar um auxílio-moradia, tarifas especiais para transporte, além de acesso aos econômicos restaurantes universitários.